A CORPOREIDADE DAS CRIANÇAS NA ESCOLA: DESAFIOS PARA PENSAR A FORMAÇÃO

Autores

  • Dr. Marcio Xavier Bonorino Figueiredo
  • Adriana Batista Varela

Palavras-chave:

Corporeidade, infâncias, escola,

Resumo

Neste artigo fazemos uma reflexão sobre a corporeidade na escola, indagamos: Como a escola, através da educação sistemática, tem construído uma corporeidade (gestos, movimentos, ritmos, pensamentos, etc.)? Que corporeidade as crianças constroem e/ou expressam através de brincadeiras e jogos? Como a corporeidade construída e expressada nas brincadeiras e jogos das crianças poderá contribuir para a transformação da escola? Utilizamos uma metodologia qualitativa, fomos registrando o cotidiano, as marcas grafadas nas paredes, nos documentos existentes na escola, velhas fotografias garimpadas nos baús dos esquecimentos, conversamos com crianças de uma 1ª série. O registro e a análise sistemática nos mostraram que estes veiculam valores e experiências opostos ao das práticas escolares. Na escola, os professores, as professoras elaboram normas para as crianças, que eles mesmos não cumprem - como foi o caso da norma para os atrasos; nas brincadeiras e jogos, as normas eram combinadas entre os participantes, no início, e eram válidas para todos. Na escola, as salas de aula numeradas revelam como a identidade de cada um dos alunos e alunas - o nome - dá lugar ao número, referência aos indivíduos que fazem parte de uma sociedade massificada; a brincadeira de esconde-esconde, pelo contrário, enfatiza a importância de cada um para que a atividade e a vida tenham continuidade e se realize.

 

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Como Citar

Figueiredo, D. M. X. B., & Varela, A. B. (2011). A CORPOREIDADE DAS CRIANÇAS NA ESCOLA: DESAFIOS PARA PENSAR A FORMAÇÃO. Fiep Bulletin - Online, 80. Recuperado de https://fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/986

Edição

Seção

TRABALHOS PUBLICADOS