A BALANÇA COMO ESTÍMULO PARA EVASÃO DAS MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

Autores

  • Paloma Alves Moura Centro Univ. de Desenvolvimento do Centro Oeste – UNIDESC; Goiás-GO; Brasil
  • Marcilene Rodrigues Curado Centro Univ. de Desenvolvimento do Centro Oeste – UNIDESC; Goiás-GO; Brasil
  • Valquiria Alice Michalczechen Lacerda Embrapa Agroenergia; Brasília-DF; Brasil https://orcid.org/0000-0001-6182-3877
  • Marcelo Guido Centro Univ. de Desenvolvimento do Centro Oeste – UNIDESC; Goiás-GO; Brasil https://orcid.org/0000-0002-8361-4301

DOI:

https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i2.7023

Palavras-chave:

Musculação, Emagrecimento, Academia de ginástica., Evasão

Resumo

Introdução: A musculação vem sendo sugerida como ótima opção de redução da gordura corporal, o que pode ser um dos motivos de ingresso na modalidade, porém, pode não diminuir o peso quando ocorre aumento de massa muscular. Objetivo: Identificar a influência que os resultados expressos na balança exercem na decisão das alunas que praticam musculação em academias de ginástica a abandonarem o programa de treinamento. Materiais e Métodos: O estudo foi aprovado previamente pelo Comitê de ICESP, nº 5.401.819. Isso foi composto por 89 mulheres, com idade entre 18 e 60 anos, praticantes de musculação, com objetivo de emagrecimento. As entrevistas foram realizadas em 4 diferentes academias do Goiás. O recurso utilizado para coleta dos dados foi um questionário com 13 questões fechadas, elaborado pelos próprios pesquisadores. A estatística utilizada foi o teste Qui-quadrado. Resultado: Os principais achados do estudo foi que 79% das avaliadas não acham que o valor expresso na balança seria um fator de abandono do treinamento. Também foi encontrada uma associação significativa entre: se o número expresso na balança poderia ser um fator de abandono futuro do plano de treinamento? versus O que a balança te mostra, está te desmotivando? Análises de razão de chance demonstraram que mulheres que não estão desmotivadas por causa da balança apresentaram 4,29 vezes mais chance de não abandonarem o treinamento. Conclusão: Portanto, ao contrário da hipótese levantada no projeto, nas academias avaliadas as praticantes de musculação não pretendem abandonar o programa de treinamento por causa do número expresso na balança.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Apolinário, F. (2007). Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. In: Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. .

Capinussú, J. M. (2006). Academias de ginástica e condicionamento físico: origens. Atlas Do Esporte No Brasil., 57–69.

Carlos, A., & Junior, T. (2016). Motivos de desistência da prática de exercícios físicos em academia: estudo de caso com mulheres de Pirassununga-SP. Saúde Em Revista, 16(43), 63–70. DOI: https://doi.org/10.15600/2238-1244/sr.v16n43p63-70

Carvalho De Melo, C., & Lima Boletini, T. (2017). Fatores que influenciam a evasão de clientes em uma academia: Estudo de caso. Revista Brasileira de Psicologia Do Esporte, 7(2), 57–69. DOI: https://doi.org/10.31501/rbpe.v7i2.8337

Damasceno, V. O., Vianna, V. R., Lacio, M., & Novaes, J. da S. (2006). Imagem corporal e corpo ideal. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 14(1), 87–96. https://www.researchgate.net/publication/236019947

de Liz, C. M., & Andrade, A. (2016). Análise qualitativa dos motivos de adesão e desistência da musculação em academias. Revista Brasileira de Ciencias Do Esporte, 38(3), 267–274. https://doi.org/10.1016/j.rbce.2015.11.005 DOI: https://doi.org/10.1016/j.rbce.2015.11.005

de Souza, F. R., Motta-Santos, D., dos Santos Soares, D., de Lima, J. B., Cardozo, G. G., Guimarães, L. S. P., Negrão, C. E., & dos Santos, M. R. (2021). Association of physical activity levels and the prevalence of COVID-19-associated hospitalization. Journal of Science and Medicine in Sport, 24(9), 913–918. https://doi.org/10.1016/j.jsams.2021.05.011 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jsams.2021.05.011

Farias, E. dos S., & Salvador, M. R. D. (2005). Antropometria, composição corporal e atividade física de escolares. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 7(1), 21–29.

Fermino, R. C., Ramos Pezzini, M., & Reis, R. S. (2010). Motivos para Prática de Atividade Física e Imagem Corporal em Frequentadores de Academia Reasons for Physical Activity Practice and Body Image Among Health Clubs Users Endereço para correspondência: Artigo originAl. In Rev Bras Med Esporte (Vol. 16). DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-86922010000100003

Foss, M., & Keteyan, S. J. (2000). Bases fisiológicas do exercício e do esporte (6th ed.). Guanabara Koogan.

Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa (4th ed.). Atlas.

Guedes, D. P. (1989). Composição Corporal: Princípios, Técnicas e Aplicações (2a). Apef.

Guedes, J. D. (1997). Personal training na musculação. Ney Pereira.

Hargreaves, D. A., & Tiggemann, M. (2004). Idealized media images and adolescent body image:“Comparing” boys and girls. Body Image, 1(4), 351–361. DOI: https://doi.org/10.1016/j.bodyim.2004.10.002

Kakeshita, I. S., & Almeida, S. de S. (2006). Relação entre índice de mass corporal e a percepção da auto-imagem. Revista de Saúde Pública, 40(3), 497–504. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000300019

Laurenzano, M. J., & Loch, M. R. (2012). Factors for the drop-out of physical exercise programs in subjects of the Brazil Motivos para el abandono de los programas de ejercicio físico in personas de Brasil. Arquivos de Ciências Do Esporte, 07–13. www.uftm.edu.br/aces

Lessa, P., Furlan, C. C., & Capelari, J. B. (2012). Pedagogia do corpo e construção do gênero na prática de musculação em academias. Motrivivência, 0(37). https://doi.org/10.5007/2175-8042.2011v23n37p41 DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8042.2011v23n37p41

Lessa, P., Oshita, T. A. D., & Valezzi, M. (2007). Quando as mulheres invadem as salas de musculação: aspectos biossociais da musculação e da nutrição para mulheres. Iniciação Científica CESUMAR, 9(2), 109–117.

Liz, C. M., Crocetta, T. B., Viana, M. da S., Brandt, R., & Andrade, A. (2010). Aderência à prática de exercícios físicos em academias de ginástica. Motriz, 16(1), 181–188. DOI: https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n1p181

Maciel, M. G., Brum, M., Bianco, G. P., & Costa, L. da C. F. C. (2019). Imagem corporal e comportamento alimentar entre mulheres em prática de treinamento resistido. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva , 13(78), 159–166.

Mcardle, W. D., Katch, F. I., & Katch, V. L. (2001). Nutrição para o desporto e o exercício. . Guanabara Koogan.

Monteiro, C. A., Benicio, M. H. D., Konno, S. C., Silva, A. C. F. da, Lima, A. L. L. de, & Conde, W. L. (2009). Causas do declínio da desnutrição infantil no Brasil, 1996-2007. Revista de Saúde Pública, 43(1), 35–43. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000100005 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000100005

Pereira, C. P. (2013). Percentual de gordura e a percepção da imagem corporal de mulheres praticantes de musculação. Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Prazeres, M. V. (2007). Musculação e seus benefícios para a qualidade de vida. Universidade do estado de Santa Catarina.

Santos, J. D. dos. (2017). Barreiras e fatores motivacionais para a prática de musculação: estudo de caso em uma academia de João Pessoa. Universidade Federal da Paraíba.

Schwaab, F. (2015). A influência da avaliação antropométrica na mudança do estilo de vida dos sujeitos praticantes de musculação. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Simões, C. S. M., Samulski, D. M., Simim, M., & Santiago, M. L. de M. (2012). Análise da qualidade de vida de professores e alunos de musculação: um estudo comparativo. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde, 16(12), 107–112.

Tahara, A. K., & Silva, K. A. (2003). A prática de exercícios físicos na promoção de um estilo de vida ativo. . Revista Digital - Buenos Aires, 9(61).

Turrioni, J. B., & Mello, C. H. P. (2012). Metodologia de Pesquisa em Engenharia de Produção: estratégias, métodos e técnicas para condução de pesquisas quantitativas e qualitativas. (UNIFEI).

Ugioni, V. L. (2011). Fatores determinantes para desistência de mulheres à prática de musculação: um estudo de caso em uma academia na cidade de Criciúma-SC. Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Witt, K. A., & Bush, E. A. (2005). College athletes with an elevated body mass index often have a high upper arm muscle area, but not elevated triceps and subscapular skinfolds. Journal of the American Dietetic Association, 105(4), 599–602. https://doi.org/10.1016/j.jada.2005.01.008 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jada.2005.01.008

Downloads

Publicado

2024-06-12

Como Citar

Moura, P. A., Curado, M. R., Lacerda, V. A. M., & Guido, M. (2024). A BALANÇA COMO ESTÍMULO PARA EVASÃO DAS MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO. Fiep Bulletin - Online, 94(2), e7023. https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i2.7023

Edição

v. 94 n. 2 (2024): Special Edition

Seção

ARTIGOS

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

  3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).