MORAR NO CAMPO OU NA CIDADE: O QUE MUDA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA?

Autores

  • LEONARDO COSTA PEREIRA UNIEURO
  • BEATRIZ DOS SANTOS FARIA Universidade de Brasília - UnB
  • DHIANEY DE ALMEIDA NEVES Centro Universitário Euro Americano - UNIEURO
  • RHENAN YOSHIO DE CALDAS FUJITA Centro Universitário Euro Americano - UNIEURO
  • JOYCE DE OLIVEIRA SOUZA Centro Universitário Euro Americano - UNIEURO
  • OSVALDO BRUNO CARVALHO VIEIRA Centro Universitário Euro Americano - UNIEURO
  • ROGESTER ALAGIA Centro Universitário Euro Americano - UNIEURO
  • HILDEAMO BONIFACIO OLIVEIRA Centro Universitário Euro Americano - UNIEURO

DOI:

https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i1.6796

Palavras-chave:

Saúde urbana e rural, Força muscular, Índice de Massa Corporal, inatividade física

Resumo

Introdução: Este documento explora as diferenças entre moradores de áreas urbanas e rurais em relação à saúde e capacidade funcional. As áreas urbanas oferecem maior acesso a alimentos saudáveis e práticas desportivas, enquanto as áreas rurais têm autonomia alimentar, mas podem enfrentar limitações para melhorar a força e capacidade funcional. Este estudo específico compara a força muscular e o índice de massa corporal (IMC) entre moradores urbanos e rurais com mais de 45 anos. Objetivo: Comparar a força e índice de massa corporal (IMC) entre moradores da área urbana e rural maiores de 45 anos Métodos: O estudo adotou uma abordagem transversal e analítica, com a seleção amostral sendo feita por conveniência. Os participantes foram submetidos a testes de força de preensão manual e teste de sentar e levantar. Além disso, dados antropométricos foram coletados e entrevistas semiestruturadas foram realizadas para obter informações relevantes. Resultados: A amostra foi composta por 68 participantes, sendo 49 moradores urbanos e 19 moradores rurais. Ambos os grupos apresentaram médias de IMC indicativas de sobrepeso. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas na força isométrica entre os grupos. Os moradores urbanos apresentaram um desempenho ligeiramente melhor no teste de resistência de membros inferiores. Conclusão: pode-se afirmar que os indivíduos de ambas as regiões estão suscetíveis aos riscos provenientes do sobrepeso e inatividade física

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, L. B. DE et al. Functional Capacity Change Impacts the Quality of Life of Hospitalized Patients Undergoing Hematopoietic Stem Cell Transplantation. American Journal of Physical Medicine and Rehabilitation, v. 98, n. 6, p. 450–455, 2019. DOI: https://doi.org/10.1097/PHM.0000000000001125

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine and science in sports and exercise, v. 41, n. 3, p. 687–708, 2009. DOI: https://doi.org/10.1249/MSS.0b013e3181915670

AMORIM BRITO, D. DE et al. Diferença do nível de força de preensão manual entre alunos de EJA (supletivo) e discentes universitários. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 1951–1961, 2021. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv4n1-158

ARAÚJO, J. M. M. M. et al. Efeitos do treinamento resistido e do treinamento combinado sobre os níveis pressóricos de portadores de hipertensão arterial sistêmica / Effects of resisted training and combined training on pressoric levels of patients with systemic arterial hypertension. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 4, p. 7976–7988, 13 jul. 2020. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv3n4-062

BENITO, L. A. O. et al. Bariatric Surgery and Vitamin D: Trends in Older Women and Association with Clinical Features and VDR Gene Polymorphisms. Nutrients, v. 15, n. 4, 1 fev. 2023. DOI: https://doi.org/10.3390/nu15040799

BUSO, A. et al. Fatores associados à qualidade de vida dos idosos octogenários da zona rural de Uberaba/MG. Cadernos Saúde Coletiva, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1414-462x202000020193

CANUTO, R. et al. Iniquidades sociais no consumo alimentar no Brasil: uma revisão crítica dos inquéritos nacionais. Ciência & Saúde Coletiva, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018249.26202017

CARDOSO, A. S. et al. FATORES INFLUENTES NA DESISTÊNCIA DE IDOSOS EM UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO. Movimento (Porto Alegre), v. 14, n. 1, p. 225–239, 30 abr. 2008. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.2303

CASTRO, T. G. DE et al. Estado nutricional dos indígenas Kaingáng matriculados em escolas indígenas do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 26, n. 9, p. 1766–1776, set. 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2010000900010

DÍEZ-VILLANUEVA, P. et al. Recommendations of the Geriatric Cardiology Section of the Spanish Society of Cardiology for the Assessment of Frailty in Elderly Patients With Heart Disease. Revista Española de Cardiología (English Edition), v. 72, n. 1, p. 63–71, 1 jan. 2019. DOI: https://doi.org/10.1016/j.rec.2018.06.035

FERNANDES, A. M. B. L. et al. Efeitos da prática de exercício físico sobre o desempenho da marcha e da mobilidade funcional em idosos. Fisioterapia em Movimento, v. 25, n. 4, p. 821–830, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-51502012000400015

GBD 2016 ALCOHOL COLLABORATORS. Alcohol use and burden for 195 countries and territories, 1990-2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. Lancet (London, England), v. 392, n. 10152, p. 1015–1035, 22 set. 2018.

HAUSER, E. et al. Relação entre força muscular e equilíbrio de idosos no programa de equilíbrio*. ConScientiae Saúde, v. 12, n. 4, p. 580–587, 28 jan. 2014. DOI: https://doi.org/10.5585/conssaude.v12n4.4392

HELENA BOENE, MARIANNE VIDLER, ORVALHO AUGUSTO, MOHSIN SIDAT, EUSÉBIO MACETE, CLARA MENÉNDEZ, DIANE SAWCHUCK, RAHAT QURESHI, PETER VON DADELSZEN, KHÁTIA MUNGUAMBE, E. S. Community health care worker knowledge and management of pre-eclampsia in Mozambique. Reproductive Health, v. 13, n. 2, 2016. DOI: https://doi.org/10.1186/s12978-016-0220-2

KURA, G. G. et al. Nível de atividade física, IMC e índices de força muscular estática entre idosas praticantes de hidroginástica e ginástica. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, v. 1, n. 2, 2004.

MARUYA, K. et al. Effect of a simple and adherent home exercise program on the physical function of community dwelling adults sixty years of age and older with pre-sarcopenia or sarcopenia. Journal of Physical Therapy Science, v. 28, n. 11, p. 3183–3188, 2016. DOI: https://doi.org/10.1589/jpts.28.3183

MATSUDO, S. et al. International physical activity questionnaire (IPAQ): study of validity and reliability in Brazil. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 6, n. 2, p. 5–18, 2012.

MAZO, G. Z. et al. Valores normativos da aptidão física para idosas brasileiras de 60 a 69 anos de idade. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 21, n. 4, p. 318–322, 1 jul. 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1517-869220152104134470

MEDICINE, A. C. OF S. ACSM’s health-related physical fitness assessment manual. 2013.

MIL-HOMENS, P.; CORREIA, P. DE P.; MENDONÇA, G. V. DE. Treino da Força. 1a Edição ed. [s.l.] Reedição Revista, 2022.

MUSSI, R. F. DE F. et al. Excesso de peso e fatores associados em quilomboras do médio São Francisco baiano, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 4, p. 1193–1200, abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018234.03662016

PEREIRA, L. C.; SANTANA, F. S. DE; et al. Sex and body composition influences the Quilombolas strength. JCSM Clinical Reports, v. 6, n. 1, p. 17–23, 2021.

PEREIRA, L. C.; SANTANA, F. S.; et al. Sex and body composition influences the Quilombolas strength. JCSM Clinical Reports, v. 6, n. 1, p. 17–23, jan. 2021. DOI: https://doi.org/10.1002/crt2.28

RASO, V. et al. Determinação da sobrecarga de trabalho em exercícios de musculação através da percepção subjetiva de esforço de mulheres idosas-estudo piloto. CELAFISCS, 2008.

SACCO, I. DE C. N. et al. Envelhecimento, atividade física, massa corporal e arco plantar longitudinal influenciam no equilíbrio funcional de idosos? Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 22, n. 3, p. 183–191, 1 set. 2008.

SCHLÜSSEL, M. M. et al. Reference values of handgrip dynamometry of healthy adults: A population-based study. Clinical Nutrition, v. 27, n. 4, p. 601–607, 1 ago. 2008. DOI: https://doi.org/10.1016/j.clnu.2008.04.004

SILVA, A. O. et al. Inflammatory status in older women with and without metabolic syndrome: Is there a correlation with risk factors? Clinical Interventions in Aging, v. 8, p. 361–367, 2013. DOI: https://doi.org/10.2147/CIA.S39899

SILVA, K. S. et al. Educação física escolar: Guia de Atividade Física para a População Brasileira. [s.l: s.n.]. v. 26 DOI: https://doi.org/10.12820/rbafs.26e0219

SILVA, R.; ROCHA, E. DA C. Educação física em revista. [s.l.] Universidade Católica de Brasília, Curso de Educação Física, 2018. v. 10

YANG, J. et al. The mediating effect of coping styles and self‐efficacy between perceived stress and satisfaction with QOL in Chinese adolescents with type 1 diabetes. Journal of advanced nursing (john wiley & sons, inc.), v. 75, n. 7, p. 1439‐1449, 2019. DOI: https://doi.org/10.1111/jan.13933

Downloads

Publicado

2024-01-30

Como Citar

COSTA PEREIRA, L., DOS SANTOS FARIA, B., DE ALMEIDA NEVES, D., YOSHIO DE CALDAS FUJITA, R., DE OLIVEIRA SOUZA, J., CARVALHO VIEIRA, O. B., ALAGIA, R., & BONIFACIO OLIVEIRA, H. (2024). MORAR NO CAMPO OU NA CIDADE: O QUE MUDA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA?. Fiep Bulletin - Online, 94(1), 457–469. https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i1.6796

Edição

Seção

ARTIGOS - CONGRESSO FIEPS