DESEMPENHO MOTOR DE CRIANÇAS NA EXECUÇÃO DA TAREFA MOTORA DO SALTO VERTICAL

Autores

  • ROBERTA CASTILHOS DETÂNICO
  • ROBERTA GABRIELA OLIVEIRA GATTI
  • RUY JORNADA KREBS
  • SEBASTIÃO IBERES LOPES MELO

Palavras-chave:

Salto vertical, biomecânica, crianças.

Resumo

O salto vertical constitui-se numa capacidade física fundamental, complexa e de alto impacto cuja exposição a cargas é imprescindível na infância, pois está intimamente relacionado ao crescimento dos ossos longos, que praticada erroneamente quanto a cargas e repetições pode gerar problemas. Assim, realizou-se este estudo objetivando avaliar as características dinâmicas da Força de Reação do Solo (FRS) do salto vertical de crianças de 4 a 12 anos. Especificamente objetivou-se: a) comparar as variáveis dinâmicas e espaço-temporais entre meninos e meninas; b) correlacionar tais variáveis e, c) analisar qualitativamente o formato das curvas de força vertical. Selecionou-se para estudo as variáveis: picos de propulsão, pico de aterrissagem vertical, picos de propulsão e pico de aterrissagem no sentido horizontal, gradiente de propulsão vertical, tempo de vôo, impulsos vertical e de amortecimento. Após a aprovação do Comitê de Ética da UDESC foram selecionados, de forma casual sistemática, 52 escolares da rede pública de ensino Florianópolis/SC, sendo 30 meninas (82,02 anos) e 22 meninos (91,93 anos). Na coleta de dados utilizou-se uma plataforma de força extensométrica AMTI-OR6-5 integrada ao sistema Peak Motus, com freqüência de amostragem de 900Hz. Após identificação e adaptação, as crianças executaram três saltos verticais válidos. No processamento dos dados utilizou-se o sistema Peak Motus e o programa SAD32. Na caracterização dos dados, utilizou-se estatística descritiva; e na comparação entre sexos, o teste “t” de Student; para verificar a relação entre as variáveis, a correlação de Spearman Brown. Todas as análises com p  0,05. Na comparação entre os sexos, constatou-se melhor performance na execução do salto para os meninos. Houve correlações significativas na maioria das variáveis nas três fases do salto, indicando a interdependência entre as variáveis. A alta variabilidade dos dados aponta para a estratégia individual das crianças na execução dessa tarefa motora.

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Como Citar

DETÂNICO, R. C., GATTI, R. G. O., KREBS, R. J., & MELO, S. I. L. (2015). DESEMPENHO MOTOR DE CRIANÇAS NA EXECUÇÃO DA TAREFA MOTORA DO SALTO VERTICAL. Fiep Bulletin - Online, 76(2). Recuperado de https://fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/5288

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