MONITORAMENTO DA OXIGÊNIOTERAPIA EM RECÉM NASCIDOS HOSPITALIZADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Autores

  • ALESSANDRA CAVAGNOLI
  • MARCELO TAGLIETTI

Palavras-chave:

oxigenio, oxigenoterapia, neonatos, unidade terapia intensiva

Resumo

Objetivo: A oxigenoterapia em recém-nascidos é uma terapêutica racional e sistematizada com oxigênio, administrada em concentrações ou pressões maiores que a da atmosfera ambiental, ou superiores a 21%, para corrigir ou atenuar deficiências de O2 ou hipóxia. Na prática a quantidade de oxigênio oferecida a um RN deve ser mínima necessária para manter a PaO2 entre 50-80 mmHg e/ou saturação de hemoglobina entre 90 e 95%.  Métodos: Trata-se de um estudo de causa e efeito do tipo quantitativo e qualitativo, de modo direto, de campo e epidemiológico, que avaliou modo, dispositivo de oferta, FiO2 e saturação de todos os pacientes recém nascidos que receberam indicação de oxigenioterapia na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-N) do Hospital Local, no período de fevereiro a setembro de 2013. Resultados: Os resultados obtidos através da coleta dos dados mostram que 100% dos pacientes estavam em rede, dos dispositivos utilizados 23,3% estavam com TOT, 10% utilizavam o cateter de O2 e 56,6% estavam fazendo suporte com halo. Ainda, comparando os dispositivos utilizados com a quantidade de FiO2 ofertada e a saturação periférica os RN com cateter nasal estavam com uma FiO2 média de 0,43±0,15 e saturação de 96±3,4%. Já os que estavam com halo tiveram uma FiO2 média de 0,36±0,11 e saturação de 96±2,1% e os que estavam com TOT, a média da FiO2 e saturação foram de 0,37±0,21 e 97±2,5% respectivamente. No total a média de FiO2 ofertada e a saturação foram de 0,38±0,11 e 96,13±2,19% respectivamente. Conclusão: a oxigenoterapia foi administrada através de rede de oxigênio, os dispositivos empregados na sua maioria foram o ventilador mecânico, o halo e cateter nasal. Dentre os valores encontrados, destacou-se a presença de frações inspiradas de oxigênio acima do recomendado, assim como valores de PaO2.

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Como Citar

CAVAGNOLI, A., & TAGLIETTI, M. (2014). MONITORAMENTO DA OXIGÊNIOTERAPIA EM RECÉM NASCIDOS HOSPITALIZADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL. Fiep Bulletin - Online, 84(2). Recuperado de https://fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/4572

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