RISCO CARDÍACO EM TRABALHADORES DA AGROINDÚSTRIA E PRODUTORES RURAIS: PERFIL DE MUNICÍPIOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL

Autores

  • GUILHERME GÖRGEN DA ROCHA
  • PETERSON LUIZ REGERT
  • VALERIANO ANTONIO CORBELLINI
  • MIRIAM BEATRÍS RECKZIEGEL
  • HILDEGARD HEDWIG POHL

Palavras-chave:

risco cardíaco, saúde do trabalhador, trabalhador rural

Resumo

Estudos sobre riscos cardiovasculares entre trabalhadores são escassos, mesmo sendo este um estudo de particular importância para a adoção de medidas preventivas. Ferramenta de avaliação baseada em variáveis de estilo de vida, o Índice de Risco Cardíaco (RISKO) enfoca os fatores: colesterol total, peso corporal, atividades laborais e esportivas, tabagismo e pressão arterial, além de sexo e hereditariedade. O presente estudo objetiva caracterizar em trabalhadores da agroindústria e produtores rurais os níveis de risco cardiovascular presentes, estabelecendo associações entre sexo, faixa etária e localidades de domicílio dos sujeitos. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, com 73 trabalhadores de quatro municípios do sul do Brasil, utilizando questionários de estilo de vida, avaliações antropométricas, cardiorrespiratórias e bioquímicas. No RISKO as variáveis pontuadas, geram um somatório e classificação em risco: remoto, abaixo da média, médio, moderado e elevado. Para análise estatística, foi utilizado o programa SPSS, utilizando-se estatística descritiva de frequência e percentual. Dos sujeitos do estudo 64,4% do eram do sexo feminino, com média de idade de 50,76 (DP 11,78) anos. Em ambos os sexos predominou o escore de risco “médio” (69,9%), com 76,9% para homens e 66,0% para mulheres. O município de Vale Verde apresentou 93,8% dos trabalhadores classificados de forma negativa em relação à saúde (índice “médio” e “moderado”), seguido de Passo do Sobrado (87,6%), Candelária (86,3%) e Santa Cruz do Sul (84,2%). Pode-se observar um número considerável de sujeitos com classificações desfavoráveis à saúde, apontando a necessidade de ações preventivas de informações em saúde a serem desenvolvidas junto a esta população, especialmente porque o escore RISKO considera fatores do estilo de vida, que são modificáveis.

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Como Citar

ROCHA, G. G. D., REGERT, P. L., CORBELLINI, V. A., RECKZIEGEL, M. B., & POHL, H. H. (2014). RISCO CARDÍACO EM TRABALHADORES DA AGROINDÚSTRIA E PRODUTORES RURAIS: PERFIL DE MUNICÍPIOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL. Fiep Bulletin - Online, 84(1). Recuperado de https://fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/4369

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