ATIVIDADE FÌSICA COMO TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO: DISCORDÂNCIA ENTRE RECOMENDAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE E PRÁTICA EFETIVA DOS PACIENTES
Palavras-chave:
hipertensão, atividade física, aderênciaResumo
O objetivo do presente estudo foi investigar a recomendação de atividade física pelos profissionais de saúde e o uso dessa abordagem como uma forma de tratamento de pacientes hipertensos. Participaram deste estudo pacientes hipertensos (n=20), professores de Educação Física (n=10), e médicos (n=10). Os médicos e professores de Educação Física reconheceram a importância da atividade física no tratamento da hipertensão, e acreditavam que os exercícios regulares poderiam melhorar a qualidade de vida dos hipertensos. Apenas 70% dos médicos indicavam a prática de exercício para seus pacientes. De acordo com os indivíduos hipertensos, os tratamentos mais indicados pelos seus médicos foram medicamentos (85%) e atividade física (65%). Entre os pacientes, 55% se exercitavam como forma de tratamento da hipertensão. Embora 16 pacientes hipertensos (80%) tenham respondido que prática de exercício poderia melhorar sua qualidade de vida em resposta a uma questão direta, a aplicação do questionário WHOQOL não evidenciou diferenças significativas na qualidade de vida entre os praticantes ou não de exercício regular. Aproximadamente 50% dos pacientes hipertensos fisicamente ativos reduziram a dosagem de medicamentos anti-hipertensivos. Nossos resultados demonstraram que apesar dos profissionais de saúde saberem da importância da prática regular de atividade física para o paciente hipertenso, nem todos a indicavam como forma de tratamento da hipertensão. É importante enfatizar que dentre os pacientes hipertensos questionados, quase a metade não praticava exercício físicos. Estes resultados demonstraram uma discordância entre conhecimento e recomendações dos profissionais de saúde e a prática de atividade física pelos pacientes como forma de tratamento da hipertensão.Downloads
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Como Citar
SANCHES, I. C., FLORES, L. J. F., PONCIANO, K. R., & DE ANGELIS, K. (2014). ATIVIDADE FÌSICA COMO TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO: DISCORDÂNCIA ENTRE RECOMENDAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE E PRÁTICA EFETIVA DOS PACIENTES. Fiep Bulletin - Online, 77(1). Recuperado de https://fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/4080
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