AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO ESTÉTICA E IMPORTÂNCIA DA IMAGEM CORPORAL ENTRE UNIVERSITÁRIAS

Resumo

A pressão imposta pela sociedade para se chegar ao corpo ideal, em relação aos padrões de estética femininos, faz com que muitas mulheres passem a idealizar um corpo escultural, que na maioria das vezes não é compatível com a sua individualidade biológica. Esses esforços para alcançar o corpo perfeito têm sido uma tradição mais feminina do que masculina. O presente artigo teve como objetivo identificar o nível de satisfação com a imagem corporal e a sua importância entre universitárias, e o que elas fazem para manter a estética. Para isto foram avaliadas 210 estudantes universitárias, com idade entre 18 e 30 anos, de diferentes cursos do ensino superior. Para a coleta de dados, foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC), e de um questionário de auto-preenchimento, que também avaliou a satisfação e as atitudes realizadas pelas mesmas como medidas de manutenção da estética. Para a avaliação da auto-percepção da imagem corporal, foi utilizado o conjunto de silhuetas proposto por Stunkard. Foi constatada a insatisfação de algumas mulheres com o próprio corpo. A maioria busca corpos mais magros. Quanto a mudarem alguma parte do corpo: 85% responderam sim, e 15% responderam não. Quanto ao grau de importância da estética na vida: 15% acreditam que é de fundamental importância, 82% que é importante e 3% que não tem importância. Quanto a imagem corporal ser fator determinante: 55% acredita que é para a satisfação pessoal, 22% para conseguir um bom emprego, 21% para a vida amorosa, 1% disse que não é fator determinante e 1% respondeu outros. Quanto ao que elas fazem para manter a imagem corporal: 106 universitárias responderam que fazem atividade física, 37 dieta, 28 restrição alimentar e 78 responderam fazer nada.