BANCO DE WELLS E DILLON E SUA FUNCIONALIDADE NA OBTENÇÃO DE MEDIDAS DO COMPONENTE FÍSICO FLEXIBILIDADE

Autores

  • Renata Oliveira Santiago
  • Ana Cristina Moreira de Barros Duarte
  • Felipe Nogueira Catunda
  • Wellington Gomes Feitosa

Palavras-chave:

Flexibilidade, Avaliação Física, Teste de sentar e alcançar

Resumo

A flexibilidade enquanto qualidade física tem uma grande importância na aptidão física e na qualidade de vida de indivíduos. O teste de sentar e alcançar proposto por Wells e Dillon é amplamente utilizado para avaliar a flexibilidade de praticantes das mais diversas modalidades esportivas e/ou voltadas para saúde. Contudo, sua utilização recebe críticas no tocante a correta aplicação do teste, assim como em sua validade como critério de verificação da flexibilidade da região lombossacra, da articulação coxofemoral e da articulação do quadril. O objetivo do presente estudo é verificar os pontos positivos ou fortes e os negativos ou desvantajosos na aplicação do teste de sentar e alcançar proposto por Wells e Dillon. Para isto, foi realizada uma pesquisa em bases de dados científicas direcionadas a saúde e atividade física, sendo estas Scielo, Lilacs e Bireme, a partir dos unitermos: flexibilidade, avaliação física, teste de sentar e alcançar, sendo consultados tanto na língua portuguesa quanto inglesa e, como coorte temporal, o período de 2000 a 2011. Os pontos positivos observados deste teste foram: seu baixo custo e acessibilidade, sendo um teste de simples execução. Os negativos ou desvantajosos: imprecisão na aplicação do testes de forma em que não se perceba ou se permita a flexão da articulação do joelho no momento da coleta; a supercompensação da articulação glenoumeral para se alcançar uma distância maior; o comprimento desproporcional ao tronco de membros superiores e inferiores, levando vantagens no alcance de pontos mais distantes. Portanto, conclui-se que o teste estudado não apresenta tanta precisão como se pensava ao aplicá-lo em avaliações físicas como um parâmetro totalmente confiável para verificação do grau de flexibilidade da região lombossacra, da articulação do quadril e da articulação coxofemoral.

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Como Citar

Santiago, R. O., Duarte, A. C. M. de B., Catunda, F. N., & Feitosa, W. G. (2012). BANCO DE WELLS E DILLON E SUA FUNCIONALIDADE NA OBTENÇÃO DE MEDIDAS DO COMPONENTE FÍSICO FLEXIBILIDADE. Fiep Bulletin - Online, 82(1). Recuperado de https://fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/2430

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