NÍVEIS PRESSÓRICOS E FATORES DE RISCO PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ENTRE ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL DO ALTO SERTÃO PARAIBANO

Autores

  • Edienne Rosângela Sarmento Diniz
  • Sarita De Sousa Medeiros
  • Maria Mônica Paulino Do Nascimento
  • Pascalle De Sousa Rocha
  • Maria Do Livramento Neves Silva

Palavras-chave:

Fatores de risco, Hipertensão, Trabalho em enfermagem.

Resumo

As doenças cardiovasculares são causas comuns de morbidade e mortalidade em todo o mundo, dentre estas se encontra a hipertensão arterial que é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho. Objetivo: investigar os níveis pressóricos e fatores de risco para a hipertensão arterial sistêmica entre enfermeiros. Métodos: Trata-se de um estudo de caráter exploratório-descritivo, de campo, com abordagem quantitativa, realizado no Hospital Distrital Deputado Manuel Gonçalves de Abrantes (HDMGA). População composta por 66 enfermeiros, selecionada uma amostra de 40 sujeitos de acordo com os critérios de inclusão. Aplicou-se um questionário estruturado para análise das características socioeconômicas, demográficas e clínicas, fundamentado na VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Junto a este foi aplicada a escala de Likert, que avaliou a atividade laboral. Foi realizada análise descritiva dos resultados com o auxílio do aplicativo SPSS® (Versão 17.0). Foram cumpridos todos os termos da Resolução Nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde/MS. Resultados e Discussões: Evidenciou-se que 80% dos sujeitos eram do gênero feminino, predominantemente da raça branca e com faixa etária situada entre 25 a 30 anos. Em relação à pressão arterial, apenas 2,5% do grupo relataram ser hipertensos, mas quando aferida encontrou-se 17,8% com níveis pressóricos elevados. Dentre alguns dos fatores de risco observou-se que: 57,5% eram sedentários, 40% encontravam-se com sobrepeso e 12,5% com obesidade. No tocante às opiniões sobre sua atividade laboral, verificou-se a existência de apoio social por parte das relações interpessoais; exigência de grande demanda psicológica; presença de autonomia; porém, muitos demonstraram insatisfeitos com sua atividade. Conclusão: O enfermeiro possui uma rotina laboral com uma alta demanda psicológica, excessiva carga horária de trabalho e alguns fatores de risco modificáveis e não modificáveis, o que os tornam propensos ao desenvolvimento da HAS.

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Como Citar

Diniz, E. R. S., Medeiros, S. D. S., Nascimento, M. M. P. D., Rocha, P. D. S., & Silva, M. D. L. N. (2012). NÍVEIS PRESSÓRICOS E FATORES DE RISCO PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ENTRE ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL DO ALTO SERTÃO PARAIBANO. Fiep Bulletin - Online, 82(2). Recuperado de https://fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/2341

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