DIFERENCIAÇÃO DE ADAPTAÇÃO DE ATLETAS CORREDORES AO ENSAIO ERGOESPIROMÉTRICO DE BRUCE POR ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO

Autores

  • Guilherme Görgen da Rocha
  • Francielle Pasqualotti Meinhardt
  • Miriam Beatris Reckziegel
  • Hildegard Hedwig Pohl
  • Valeriano Antonio Corbellini

Palavras-chave:

atletas, FT-IR, aptidão física

Resumo

Foram avaliados 12 atletas do programa de atletismo da Universidade Santa Cruz do Sul, no ano de 2008, por antropometria e ergoespirometria associados à espectroscopia de reflectância difusa no infravermelho com Transformada de Fourier (DRIFTS) de sangue total para diferenciação de padrões de adaptação sanguínea em relação aos sexos. Os atletas foram submetidos ao protocolo de Bruce em esteira ergométrica acoplada a analisador de gases sendo avaliados freqüência cardíaca, consumo máximo de oxigênio (VO2máx), produção máxima de dióxido de carbono (CO2máx) e quociente respiratório (QR) no repouso (pré-teste) e a cada 20 segundos até 3 minutos após o final do teste (exaustão ou término do protocolo). A avaliação da pressão arterial foi realizada no repouso, a cada 3 min do protocolo (transição entre os estágios) e após a recuperação. A coleta sanguínea por punção venosa braquial foi realizada no estágio pré-teste e 10 minutos após o término do protocolo (pós-teste) e as amostras de sangue foram analisadas por DRIFTS através das áreas de 20 bandas. No estágio pré-teste foram observadas diferenças significativas (p < 0,05) entre os sexos para as médias das áreas de 16 de 18 bandas espectrais. No estágio pós-teste as diferenças foram preservadas apenas nas bandas ?C=C-H, ?asC-H(CH3), ?asC-H(CH2), ?sC-H(CH3), ?sC-H(CH2), ?N-H(amida II) e ?sC=O (CO2-). As melhores correlações univariadas com VO2máx foram observadas com as bandas ?C-O(1140-1120 cm-1) para os homens (r = 0,960) e ?C=C-H(1140-1120 cm-1) para as mulheres (r = 0,893). Pode-se concluir que a espectroscopia FT-IR de sangue total pode ser uma ferramenta auxiliar para encontrar diferenças entre os sexos na adaptação ao teste de esforço de atletas.

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Como Citar

da Rocha, G. G., Meinhardt, F. P., Reckziegel, M. B., Pohl, H. H., & Corbellini, V. A. (2012). DIFERENCIAÇÃO DE ADAPTAÇÃO DE ATLETAS CORREDORES AO ENSAIO ERGOESPIROMÉTRICO DE BRUCE POR ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO. Fiep Bulletin - Online, 82(1). Recuperado de https://fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/2265

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